sexta-feira, 18 de outubro de 2013

“Nova geração deve despertar para a leitura”, diz governador ao apresentar a moeda literária

Informações Agência Amapá

Foto: Agência Amapá

"Não economizar palavras" é a ordem da Feira do Livro do Amapá (Flap), que na sua segunda edição terá a Moeda Literária "Palavra". Este ano, o Governo do Amapá está investindo R$ 200 mil em vale livro.

As cédulas, que homenageiam cinco consagrados autores do Amapá, foram apresentadas à imprensa nesta sexta-feira, 18. O local escolhido para expor a "Palavra" não poderia ser outro: a Biblioteca Pública Elcy Lacerda. Foi lá que o diretor-presidente da Agência de Fomento do Amapá (Afap), Sávio Peres, fez uma explanação sobre como a moeda literária será cambiada.

Foto: Agência Amapá

As notas compreendem os valores de 1, 5, 10, 20 e 50 palavras. Nelas estarão estampados os rostos dos escritores Simãozinho Sonhador, Antônio Munhoz Lopes, Zaide Soledade, Alcy Araújo, e Aracy Mont'Alverne. Os três primeiros receberam, simbolicamente, das mãos do governador Camilo Capiberibe as cédulas da moeda literária.

O diretor-presidente da Afap mostrou as ferramentas de segurança aplicadas às notas para evitar fraudes durante o período de uso. Impressas em papel-moeda, elas possuem selo holográfico, marca d'água e trava de segurança. A empresa By Ticket, especializada na confecção de ingressos de segurança para eventos de grande porte, foi a responsável pela confecção das cédulas. Segundo Peres, a Palavra será movimentada apenas pelos livreiros cadastrados na Flap e durante o período do evento.

O governador falou sobre a importância do vale livro. Ele ressaltou que a moeda literária visa fomentar o setor livreiro com a distribuição da moeda a estudantes secundaristas e de graduação, bem como a professores e escritores.

Foto: Agência Amapá

"A nova geração deve despertar para a leitura e para a literatura. Hoje, entre os jovens, os livros disputam com as redes sociais, que nem sempre apresentam um conteúdo cultural proveitoso. Por isso o governo está investindo um recurso tão alto de incentivo à leitura", analisou Camilo Capiberibe.

O recurso do vale livro foi composto pela Secretaria de Estado de Educação (Seed), que empregou R$ 100 mil para professores das redes estadual e federal e alunos da rede estadual; pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap), que aplicou R$ 50 mil para acadêmicos e docentes; Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), que investiu R$ 10 mil; Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que entrou com R$ 30 mil para artistas. Já a Afap investiu R$ 10 mil para agraciar seus parceiros e inovar o ramo de vale livro de todas as feiras do país.

Flap

Com o tema "Leitura e Sustentabilidade", a Flap, que inicia no dia 26 de outubro e vai até 1º de novembro, exaltará consagrados artistas da literatura amapaense, a começar pela patrona da feira, a escritora Lulih Rojanski.

Outra novidade serão as atividades direcionadas aos públicos específicos como os eventos Flapinha (crianças), #Flap (internautas), Flap nas Águas (comunidades ribeirinhas), Flap Ciência (acadêmicos, estudantes em geral), Flap Indígena e Rufar Literário (escolas públicas).

Destaque para: Flaptur, que vai apresentar poesias e histórias nos pontos turísticos da capital e proximidades, como o Monumento Marco Zero, Trapiche Eliezer Levy, Museu do Curiaú e no Centro de Atendimento ao Turista de Mazagão Novo; Flap Memória e Verdade, que objetiva o resgate da memória durante o período da ditadura; e o Circuito Pré-Flap, que leva a todos os municípios do Estado uma prévia do que será a Flap.


Todas essas atividades formam o chamado Corredor Literário, que vai circular por 14 pontos de Macapá, com concentração na Casa do Artesão.