Informações Agência Amapá
Foto: Agência Amapá |
"Não economizar palavras" é a ordem da
Feira do Livro do Amapá (Flap), que na sua segunda edição terá a Moeda
Literária "Palavra". Este ano, o Governo do Amapá está investindo R$
200 mil em vale livro.
As cédulas, que homenageiam cinco consagrados
autores do Amapá, foram apresentadas à imprensa nesta sexta-feira, 18. O local
escolhido para expor a "Palavra" não poderia ser outro: a Biblioteca
Pública Elcy Lacerda. Foi lá que o diretor-presidente da Agência de Fomento do
Amapá (Afap), Sávio Peres, fez uma explanação sobre como a moeda literária será
cambiada.
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As notas compreendem os valores de 1, 5, 10, 20 e 50
palavras. Nelas estarão estampados os rostos dos escritores Simãozinho
Sonhador, Antônio Munhoz Lopes, Zaide Soledade, Alcy Araújo, e Aracy
Mont'Alverne. Os três primeiros receberam, simbolicamente, das mãos do
governador Camilo Capiberibe as cédulas da moeda literária.
O diretor-presidente da Afap mostrou as ferramentas
de segurança aplicadas às notas para evitar fraudes durante o período de uso.
Impressas em papel-moeda, elas possuem selo holográfico, marca d'água e trava
de segurança. A empresa By Ticket, especializada na confecção de ingressos de
segurança para eventos de grande porte, foi a responsável pela confecção das
cédulas. Segundo Peres, a Palavra será movimentada apenas pelos livreiros
cadastrados na Flap e durante o período do evento.
O governador falou sobre a importância do vale
livro. Ele ressaltou que a moeda literária visa fomentar o setor livreiro com a
distribuição da moeda a estudantes secundaristas e de graduação, bem como a
professores e escritores.
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"A nova geração deve despertar para a leitura e
para a literatura. Hoje, entre os jovens, os livros disputam com as redes
sociais, que nem sempre apresentam um conteúdo cultural proveitoso. Por isso o
governo está investindo um recurso tão alto de incentivo à leitura",
analisou Camilo Capiberibe.
O recurso do vale livro foi composto pela Secretaria
de Estado de Educação (Seed), que empregou R$ 100 mil para professores das
redes estadual e federal e alunos da rede estadual; pela Universidade do Estado
do Amapá (Ueap), que aplicou R$ 50 mil para acadêmicos e docentes; Secretaria
de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), que investiu R$ 10 mil; Secretaria
de Estado da Cultura (Secult), que entrou com R$ 30 mil para artistas. Já a
Afap investiu R$ 10 mil para agraciar seus parceiros e inovar o ramo de vale
livro de todas as feiras do país.
Flap
Com o tema "Leitura e Sustentabilidade", a
Flap, que inicia no dia 26 de outubro e vai até 1º de novembro, exaltará
consagrados artistas da literatura amapaense, a começar pela patrona da feira,
a escritora Lulih Rojanski.
Outra novidade serão as atividades direcionadas aos
públicos específicos como os eventos Flapinha (crianças), #Flap (internautas),
Flap nas Águas (comunidades ribeirinhas), Flap Ciência (acadêmicos, estudantes
em geral), Flap Indígena e Rufar Literário (escolas públicas).
Destaque para: Flaptur, que vai apresentar poesias e
histórias nos pontos turísticos da capital e proximidades, como o Monumento
Marco Zero, Trapiche Eliezer Levy, Museu do Curiaú e no Centro de Atendimento
ao Turista de Mazagão Novo; Flap Memória e Verdade, que objetiva o resgate da
memória durante o período da ditadura; e o Circuito Pré-Flap, que leva a todos
os municípios do Estado uma prévia do que será a Flap.
Todas essas atividades formam o chamado Corredor
Literário, que vai circular por 14 pontos de Macapá, com concentração na Casa
do Artesão.