sábado, 26 de outubro de 2013

"Não há dinheiro que pague o incentivo à leitura", diz governador na abertura da Feira do Livro

Núcleo de jornalismo/Secom
Foto: Agência Amapá

A segunda edição da Feira do Livro do Amapá (Flap) está oficialmente aberta. Pelos próximos sete dias - até 1º de novembro - a população terá à disposição uma programação recheada de muita literatura com vendas, exposições e lançamento de livros, apresentações teatrais, poéticas, mesas de debates e palestras. O evento é uma iniciativa do Governo do Estado e tem o objetivo de incentivar a leitura e fomentar o setor livreiro.
A abertura da Flap ocorreu na manhã deste sábado, 26, quando escritores, estudantes, professores e outros profissionais da educação, e amantes de literatura, lotaram o Teatro das Bacabeiras.
"Estamos investindo um recurso alto na Flap, mas não há dinheiro que pague o incentivo à leitura. A primeira edição foi um grande sucesso de público e de crítica e a programação deste ano está pronta para repetir esse sucesso, buscando abranger leitores de diversas idades e estilos. Essa é uma Feira para mostrar a literatura produzida por jovens, adultos, pessoas da melhor idade e também os nossos artistas já consagrados e saudosos", destacou o governador.
O deputado federal Evandro Milhomem disse que a leitura é uma das formas de mudar o destino de uma sociedade e que é preciso substituir as armas pelos livros. "O governador Camilo Capiberibe está transformando o sonho de muitos jovens em realidade", reforçou.
A primeira-dama, Cláudia Camargo Capiberibe, comentou que o encanto da Flap é justamente o envolvimento da juventude e agradeceu o trabalho realizado pela coordenadora do evento, Carla Nobre.
"Será uma semana de intensa celebração da literatura nas suas diversas formas, fazendo assim toda Macapá conhecer mais essa arte e também, com toda certeza, despertar muitos novos leitores".
Programação
Com o tema "Leitura e Sustentabilidade", a Feira terá como ponto Central a Casa do Artesão, que abre a partir do meio-dia deste sábado para a comercialização de livros a preços reduzidos, e funcionará até o dia 1º de novembro, no horário das 9h às 22h.
Este ano o governo investe R$ 200 mil em vale livro, que ganhou o formato de moeda social intitulada "Palavra", a qual contemplará professores da rede pública estadual e federal, alunos da rede estadual, artistas, funcionários e clientes da Agência de Fomento do Amapá e também da Secretaria de Ciência e Tecnologia.
Agência Amapá

Além do ponto central, quase toda a cidade será tomada pela literatura. Serão 20 escolas mais o Instituto Federal do Amapá e Universidade do Estado do Amapá a receber escritores, 21 pontos entre Macapá, Mazagão e Santana a receber os banners do Corredor Literário com exposição de poemas de autores locais, além dos pontos turísticos Museu do Curiaú, Marco Zero do Equador, Centro de Atendimento ao Turista de Mazagão e Museu Sacaca, com programação destinada às crianças, e a Fortaleza de São José de Macapá, com uma agenda extensa todos os dias. A Flap vai invadir também as águas do Rio Amazonas com passeios poéticos. Este ano são 150 artistas amapaenses envolvidos na programação e mais 39 nacionais.
Atividades
As atividades direcionadas a públicos específicos com os eventos Flapinha (crianças), #Flap (internautas), Flap nas Águas (comunidades ribeirinhas), Flap Ciência (acadêmicos, estudantes em geral), Flap Indígena e Rufar Literário (escolas públicas).
Destaque para: Flaptur, que vai apresentar poesia e histórias nos pontos turísticos da capital e proximidades, como o Monumento Marco Zero, Trapiche Eliezer Levy, Museu do Curiaú e no Centro de Atendimento ao Turista de Mazagão Novo; Flap Memória e Verdade, que objetiva o resgate da memória durante o período da ditadura; e o Circuito Pré-Flap, que leva a todos os municípios do Estado uma prévia do que será a Flap.
Todas essas atividades formam o chamado Corredor Literário, que vai circular por 14 pontos de Macapá, com concentração na Casa do Artesão.