Por Iuri Ramos
Crianças de várias escolas participaram da abertura que contou com a presença especial de uma das percussoras da contação de historias no Brasil, reconhecida nacionalmente e internacionalmente, Benita Pietro. “Toda feira literária tem que ter uma parte especifica para a criança, ate porque as atividades voltadas pra criança são atividades diferenciadas”, afirma Benita.
Numa programação recheada de encantos, as crianças puderam
escutar historias de Monteiro Lobato, conhecer Emília, Tia Nastácia, conhecer
o “Reino das aguas claras”, visitar uma biblioteca a céu aberto, passear de
barco e por fim assistir a peça “Curupira um ser inesquecível”, do Movimento
Cultural Desclassificados.
Durante a Flapinha as crianças terão oficinas de colagem
para incentivar a criação, a escrita, onde depois da contação de historia as crianças
desenham o que ouviram, e também escrevem em cima da historia. Brincadeiras
populares também fazem parte da programação, valorizando a cultura popular
brasileira das cantigas de rodas que muitas vezes são esquecidas.“A iniciativa é excelente porque a gente traz nossas crianças
do ambiente da escola, não ficamos somente na sala de leitura, envolvemos elas”.
Afirmou a professora da Escola Estadual Professora Araçary Correa Alves,
Jaciara Martins.
Ate o dia 1º a Flapinha promoverá atividades no Museu Sacaca,
em algumas escolas da rede pública, Hospital da Criança, Abrigo Ciã Cantuá, Núcleo
de Intervenção Provisória da FCRIA uma programação bastante intensa e com
muitas atividades para a garotada. Sempre com o objetivo de disseminar a
leitura e formar novos leitores e professores que contem historias.