Por Thiago Soeiro
Com o tema "Leitura e Sustentabilidade", inicia neste sábado, 26, a segunda edição da Feira do Livro do Amapá – Flap, que durará este ano sete dias com venda, exposições, lançamento de livros, apresentações teatrais, poéticas, mesas de debates e palestras. O evento é uma iniciativa do Governo do Estado e tem o objetivo de incentivar a leitura e literatura, além de fomentar o setor livreiro.
O ponto central da Feira será a Casa do Artesão, que abrirá a partir do meio-dia de sábado para a comercialização de livros a preços reduzidos e funcionará até o dia 1º de novembro, no horário das 9h ás 22h. Este ano o governo investe R$ 200 mil em vale livro, que ganhou o formato de moeda social intitulada "Palavra", a qual contemplará professores da rede pública estadual e federal, alunos da rede estadual, artistas, funcionários e clientes da Agência de Fomento do Amapá e também da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Setec).
Além do ponto central, quase toda a cidade será tomada pela literatura. Serão 20 escolas mais o Instituto Federal do Amapá (Ifap) e Universidade do Estado do Amapá (Ueap) a receber escritores, 21 pontos entre Macapá, Mazagão e Santana a receber os banners do Corredor Literário com exposição de poemas de autores locais, além dos pontos turísticos Museu do Curiaú, Marco Zero do Equador, Centro de Atendimento Turístico de Mazagão e Museu Sacaca, com programação destinada às crianças, e a Fortaleza de São José de Macapá, com uma agenda extensa todos os dias. A Flap vai invadir também as águas do Rio Amazonas com passeios poéticos.
A presidente-executiva do Comitê Flap, Carla Nobre, explica que, este ano, a programação ganhou um formato segmentado buscando abranger o público de diversas idades e estilos. "Isso é uma característica do governo Camilo Capiberibe, que vem abrindo portas para todos os segmentos, e não é diferente na literatura. Essa é uma Feira para mostrar a literatura produzida por jovens, adultos, pessoas da melhor idade e também os que já foram", destaca.
Ela diz ainda que este ano são 150 artistas amapaenses envolvidos na programação e mais 39 nacionais. "Será uma semana de intensa celebração da literatura nas suas diversas formas, fazendo assim toda Macapá conhecer mais essa arte e também com toda certeza despertar muitos novos leitores".
Flapinha
Espaço dedicado às crianças com uma vasta programação infantil, que começa dia 28 no Museu Sacaca e passará por seis escolas de Macapá e pelos abrigos Fcria e Ciã Catuá, levando contação de história e poesia para essas crianças.
#ConectFlap
Com sua programação centrada na Fortaleza de São José de Universidade do Estado, a #ConectFlap tem o objetivo de aproximar os jovens dos hábitos de leitura, por meio das novas mídias, com foco na inclusão digital, promover a convergência entre a literatura.
Flap nas Águas
Pensando nas comunidades ribeirinhas, o Governo do Estado realiza, este ano, a Flap nas Águas, onde serão oferecidas atividades pensando na valorização do Rio Amazonas, e também buscando aproximar as comunidades ribeirinhas e estudantes à leitura, que é de vital importância para o desenvolvimento da pessoa como cidadã e agente difusora de novas ideias.
Flaptur
A iniciativa vai apresentar poesia e contação de história aos diversos pontos turísticos da capital e proximidades, com o intuito de levar para perto da sociedade mais atrativos literários. As ações acontecerão no Monumento Marco Zero, Museu do Curiaú e no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) de Mazagão Novo.
Flap Ciência
Com a Flap Ciência vem para aproximar os trabalhos científicos feitos no Amapá do público de estudantes e também da população em geral. Maneira de valorizar e divulgar esses trabalhos; o ponto central será o Museu Sacaca.
Flap Memória e Verdade
Essa programação tem o objetivo principal de trazer às discussões o resgate da memória de um período da história do Brasil, onde a opressão e o desrespeito à pessoa humana tornaram-se regra. Busca-se, também, relembrar a atuação de resistência de inúmeras pessoas e diversas instituições, que corajosamente ousaram enfrentar a tirania da ditadura militar com a dignidade de suas vidas. E, finalmente, visa oferecer uma contribuição em favor dos valores da democracia, da liberdade, da justiça e de um imprescindível compromisso com a verdade.
Rufar Literário
Criado na primeira edição da Feira do Livro do Amapá, o Rufar Literário é o momento onde os escritores do Amapá e também os convidados de outros estados vão até as escolas da rede pública estadual para um encontro com os alunos, momento em que será celebrada e compartilhada a arte literária produzida pelos escritores.