sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Grupos que trabalham poesia falada ganham espaço em Macapá

O pensamento explode e folha de papel recebe formas e rimas, invade as ruas e ouvidos de quem quiser escutar. A poesia está livre dos diários cansados, dos cadernos escondidos, dos blogs anônimos. Macapá vive a poesia através dos grupos que atuam levando o lirismo por onde passam.

A cena cultural macapaense vem crescendo nos últimos anos na música, teatro, artes plásticas, audiovisual, mas nos últimos três anos a literatura vem chamando atenção por ser um segmento muitas das vezes esquecido e principalmente depois da primeira Feira do Livro do Amapá – FLAP, este segmento ganhou mais força.

Apesar de todos os grupos trabalharem com a poesia, cada um teu o seu diferencia. Conheça:

Abeporá das Palavras

Foto: Divulgação

Sendo um dos mais antigo dos grupos poéticos citados nesta matéria, o Abeporá das Palavras nasceu em 2002, na Escola de Educação Popular Paulo Freire, tendo como uma das idealizadoras a poeta Carla Nobre. O Abeporá tem como objetivo recitar e divulgar a poesia em geral, assim como viabilizar a publicação de obras de poetas iniciantes. Saiba mais dos trabalhos feito pelo grupo no www.abeporadaspalavrasap.blogspot.com.br/

Boca Miúda

Foto: Arquivo Museu da Imagem e do Som do Amapá

O grupo de teatro, dança e poesia Boca Miúda, foi idealizado pela atriz Hayam Chandra, em 2004 quando ela tinha 11 anos e ainda morava em Belém (PA), o grupo ganhou esse nome por ser composto inicialmente apenas por crianças. Em 2006 Hayam, retornou ao Amapá, onde nasceu, e deu continuidade ao trabalho de poesia e teatro, com o intuito de promover o acesso da literatura as crianças carentes. O “Boca Miúda” já ganhou o prêmio Licel - Incentivo a Leitura de Crianças e Adolescente no Pará, e em 2012 o grupo entrou na nova fase trabalhando espetáculos também para o público adulto.

Boca da noite

Foto: Divulgação

O grupo Poesia na Boca da Noite nasceu em janeiro de 2011, em uma reunião de amigos na casa da jornalista e poeta Alcinéa Cavalcante. Com um trabalho itinerante e aberto a todos, a cada quinzena os poetas e amantes da poesia se reúnem em um lugar da capital – praças e logradouro público – para ler ou dizer versos.

Poetas Azuis

Foto: Arquivo Quebramar

Com um pouco mais de um ano de atuação a dupla Poetas Azuis, formada pelos poetas Pedro Stkls e Thiago Soeiro, trabalha a poesia na forma falada sempre buscando a descontração e o jeito cômico para passar o a poesia. O grupo também trabalha com a música, na maioria autoral.

Pena e Pergaminho

Foto: Bruno Mota

Nascido em Fevereiro de 2012 O Grupo Poético de Fluxo de Pensamento Pena e Pergaminho foi idealizado por Frank Palmerim, Kelvin Almeida, Rodrigo Ferreira e Tiago Quingosta. Com um espaço dedicado a toda a comunidade que gosta de poesia. A ideia do grupo é analisar e discutir este estilo textual nos encontros mensais que serão sempre no Centro Cultural Franco-Amapaense. Acompanhe as atividades do grupo no www.penaepergaminhoap.blogspot.com.br/ 

Tatamirô


Foto: Arquivo Respingo

O Tatamirô Grupo de Poesia é um grupo amapaense de declamação de textos poéticos, sejam eles escritos na forma de prosa ou verso em suas múltiplas manifestações verbovocovisuais. Criado em Abril de 2009, nasceu do desejo de dizer Poesia às pessoas. De colocar a voz a serviço da Poesia. De falar as coisas do mundo de forma diferente. Idealizadores: Adriana Abreu, Herbert Emanuel, Paulo Rocha e Renan Gibson. Conheça mais deste trabalho no www.tatamirogrupodepoesia.blogspot.com.