O pensamento explode e
folha de papel recebe formas e rimas, invade as ruas e ouvidos de quem quiser
escutar. A poesia está livre dos diários cansados, dos cadernos escondidos, dos
blogs anônimos. Macapá vive a poesia através dos grupos que atuam levando o
lirismo por onde passam.
A cena cultural
macapaense vem crescendo nos últimos anos na música, teatro, artes plásticas,
audiovisual, mas nos últimos três anos a literatura vem chamando atenção por
ser um segmento muitas das vezes esquecido e principalmente depois da
primeira Feira do Livro do Amapá – FLAP, este segmento ganhou mais força.
Apesar de todos os
grupos trabalharem com a poesia, cada um teu o seu diferencia. Conheça:
Abeporá
das Palavras
Foto: Divulgação |
Sendo um dos mais
antigo dos grupos poéticos citados nesta matéria, o Abeporá das Palavras nasceu
em 2002, na Escola de Educação Popular Paulo Freire, tendo como uma das
idealizadoras a poeta Carla Nobre. O Abeporá tem como objetivo recitar e
divulgar a poesia em geral, assim como viabilizar a publicação de obras de
poetas iniciantes. Saiba mais dos trabalhos feito pelo grupo no www.abeporadaspalavrasap.blogspot.com.br/
Boca
Miúda
Foto: Arquivo Museu da Imagem e do Som do Amapá |
O grupo de teatro, dança
e poesia Boca Miúda, foi idealizado pela atriz Hayam Chandra, em 2004 quando
ela tinha 11 anos e ainda morava em Belém (PA), o grupo ganhou esse nome por
ser composto inicialmente apenas por crianças. Em 2006 Hayam, retornou ao Amapá,
onde nasceu, e deu continuidade ao trabalho de poesia e teatro, com o intuito
de promover o acesso da literatura as crianças carentes. O “Boca Miúda” já
ganhou o prêmio Licel - Incentivo a Leitura de Crianças e Adolescente no Pará,
e em 2012 o grupo entrou na nova fase trabalhando espetáculos também para o
público adulto.
Boca
da noite
Foto: Divulgação |
O grupo Poesia na Boca
da Noite nasceu em janeiro de 2011, em uma reunião de amigos na casa da
jornalista e poeta Alcinéa Cavalcante. Com um trabalho itinerante e aberto a
todos, a cada quinzena os poetas e amantes da poesia se reúnem em um lugar da
capital – praças e logradouro público – para ler ou dizer versos.
Poetas
Azuis
Foto: Arquivo Quebramar |
Com um pouco mais de um
ano de atuação a dupla Poetas Azuis, formada pelos poetas Pedro Stkls e Thiago
Soeiro, trabalha a poesia na forma falada sempre buscando a descontração e o
jeito cômico para passar o a poesia. O grupo também trabalha com a música, na
maioria autoral.
Pena
e Pergaminho
Foto: Bruno Mota |
Nascido em Fevereiro de
2012 O Grupo Poético de Fluxo de Pensamento Pena e Pergaminho foi idealizado
por Frank Palmerim, Kelvin Almeida, Rodrigo Ferreira e Tiago Quingosta. Com um
espaço dedicado a toda a comunidade que gosta de poesia. A ideia do grupo é
analisar e discutir este estilo textual nos encontros mensais que serão sempre
no Centro Cultural Franco-Amapaense. Acompanhe as atividades do grupo no www.penaepergaminhoap.blogspot.com.br/
Tatamirô
Foto: Arquivo Respingo |
O Tatamirô Grupo de Poesia é um grupo amapaense de declamação de textos poéticos, sejam eles escritos na forma de prosa ou verso em suas múltiplas manifestações verbovocovisuais. Criado em Abril de 2009, nasceu do desejo de dizer Poesia às pessoas. De colocar a voz a serviço da Poesia. De falar as coisas do mundo de forma diferente. Idealizadores: Adriana Abreu, Herbert Emanuel, Paulo Rocha e Renan Gibson. Conheça mais deste trabalho no www.tatamirogrupodepoesia.blogspot.com.