terça-feira, 29 de julho de 2014

Porque escrevo

Imagem ilustração/ Shutterstock
Texto de Fernando Canto

Escrevo porque o ato de escrever é aprendizado “imparável”, constante, é forma de enclausuramento voluntário, evocação de mistérios que instigam a (re)criação da (i)realidade. É como navegar, no dizer de Pessoa. Mas necessariamente, contatar o estranho, rir do absurdo e ultrapassar barreiras que o real não permite. O escritor tem passaporte para qualquer lugar porque escrever é processo conduzido pelo voo imaginativo. É flecha, é corredeira, é bólido que tem destinação. É paradoxo porque cada frase sua pode ser recriada ou refeita pelo leitor.

Escrevo porque posso fotografar na minha mente formas, ambientes e personagens; diluir e transformar sonhos e expressar várias visões de mundo através deles.

Escrever é ato libertário. Deve-se escrever para ser lido, óbvio, mas, sobretudo para ser debatido, criticado, odiado, amado; para provocar reações e sentimentos diversificados. Escrever é como produzir fluidos no corpo e fazê-los sair pelos poros da alma.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

A importância do ato de ler

Por Fernando Canto
Imagem ilustração/Shutterstock

1.            Se leio, conheço. Se conheço mais é porque leio sempre.
2.            Ler é descobrir, interpretar e ampliar a visão das coisas.
3.            Ler é conhecer, conhecer é ler.
4.            O ato de ler revela o mundo e dá novo sentido à vida.
5.            Ler é ter acesso ao conhecimento do mundo.
6.            A ação de ler é como a de alimentar-se. Corpo e alma precisam de nutrientes.
7.            Quem quer participar ou criticar precisa ler.
8.            Ler é lazer, é prazer, é necessidade.
9.            Quem lê interpreta seu próprio tempo.
10.         Toda cidadã ou cidadão participante é aquele que lê.
11.         Cidadã ou cidadão que lê sabe de seus direitos.
12.         Criança que lê sonha mais, pensa maior, tem mais imaginação.
13.         Ler não cansa, faz sonhar.
14.         A leitura é um ato necessário. Quem lê vive melhor e sabe mais.
15.         Quem quer progredir lê mais.
16.         Quem lê erra menos.
17.         Ler é libertar-se.
18.         Quem lê participa da emoção de quem escreve.


O PRINCÍPIO DA LIBERDADE ESTÁ EM DEMOCRATIZAR O ACESSO AO ATO DE LER. 

Nota



O Comitê Executivo da Feira do Livro do Amapá informa que em virtude de problemas com a questão da legislação eleitoral não foi possível realizar o projeto Casa Amapá, no Circuito OFF FLIP, como anunciado meses atrás em reunião com os escritores. Para o ano que vem vamos deixar planejado que exista este espaço. 

O grupo Abeporá das Palavras que mantém uma linha de atuação na OFF FLIP desde 2007, irão por conta própria e outras pessoas que não são ligadas ao grupo também vão. Deixando claro que essa ida não envolve nenhum apoio ou beneficio do governo, respeitando assim os princípios da legislação eleitoral.

O Comitê FLAP informa que assim que tiver novas informações da FLAP 2014, marcará reunião com todos para falar do andamento da feira deste ano.

Agradecemos a compreensão de todos.

Att, Comitê Executivo da FLAP

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Agenda de eventos: Lançamento Coletânea Poesias Escolhidas

A Jornalista Mary Paes, lança neste sábado, 19, a Coletânea Poesias Escolhidas, onde ela representa o Amapá em uma obra com 85 escritores das cinco regiões do país. Uma produção independente, nascida da cabeça do poeta mineiro Rodrigo Ricardo, editor e coordenador do livro.

A obra está dividida em três temas: Amor Romântico, Espiritualidade e Amor Erótico, este último tema é um dos quais a poetisa mais se identifica. Ela possui uma página no facebook onde escreve seus poemas eróticos.

O lançamento do livro, no Amapá, acontece neste sábado, 19 de julho, na Biblioteca Pública Elcy Lacerda, às 19h, com um Sarau, música, declamações e intervenções poéticas.


Presidente da Flap marca presença na Festa Literária de Paraty

Foto: Manoel do Vale

A presidente executiva da Flap, Carla Nobre, foi convidada para participar da programação Maratona da Palavra, que acontece no dia 1º de agosto, na Festa Literária Internacional de Paraty - FLIP, no estado do Rio de Janeiro. Ela representará o Amapá em uma programação com poesia e contação de história.

Carla Nobre, que é escritora e já tem três livros publicados, trabalha também com a poesia falada e contação de história. Atriz deste os 13 anos, tem em seu repertório participação em diversos eventos literários pelo país.


Maratona da Palavra – SESC DN na FLIP


Centro Cultural Sesc Paraty. Rua da Matriz, 20. Centro Histórico


 01/08 a 02/08


Mestres de Cerimônia: Centro Teatral e Etc e Tal (Rio de Janeiro)


Curadoria: Benita Prieto (Rio de Janeiro)


16h Bia Bedran (Niterói – conta histórias autorias)

17h Marley Rosa (Paraty – histórias indígenas entre outras)

18h Centro Teatral e Etc e Tal (Rio de Janeiro - espetáculo De férias no sítio)

19h Almir Tã (Paraty – histórias da Cultura Caiçara)

20h Grupo Morandubetá (Rio de Janeiro - Lucia Fidalgo e Benita Prieto contam histórias autorais e populares)

Laura Maria (Paraty - histórias do Quilombo do Campinho)

21h César Fraga (São Paulo – Projeto “Do outro lado” – fotos e histórias dos países africanos protagonistas do tráfico negreiro para o Brasil)

Grupo Confabulando (Rio de Janeiro - Maria Clara Cavalcanti e Ana Cretton contam histórias populares)

22h Fabio Sombra (Rio de Janeiro – histórias autorias)

23h Flávio de Araújo (Paraty – poeta) e Carla Nobre (Macapá – poeta)

24h Richard Rebelo (Paraty – conta causos do Brasil)

01h Augusto Pessôa (Rio de Janeiro – histórias variadas)

02h Corujão da Poesia Universo da Leitura (João do Corujão e convidados)

03h Claudia Ribeiro e o músico Felipe Rás (Paraty - histórias variadas)